Comparativo Cruze Hatch, Peugeot 308 e Novo i30

em terça-feira, 4 de junho de 2013

Cruze, Peugeot 308 e Novo i30 são os representante mais novos e modernos do mercado, assim decidimos publicar um comparativo realizado por revistas e sites especializados para ajudar nos leitores a decidirem qual dos três é o ideal deste concorrido mercado dos hatchs médios.
Através destes comparativos, obtivemos os seguintes resultados:

Em terceiro lugar vem o Hyundai i30 1.6, a nova geração do i30 estreiou em nosso mercado no pior momento para automóveis importados da última década. Prejudicado pela elevação de 30 pontos percentuais do IPI, o novo i30 não tem perspectiva de repetir o sucesso do antigo, que alcançou a liderança do segmento em 2010 e 2011. O hatch da Hyundai chega com duas versões e, segundo, algumas autorizadas paulistanas consultadas, deverá ter no nível de entrada a maior parte das vendas.

O i30 básico custa 75 000 reais e o completo, 85 000 reais. A mais, o topo de linha oferece botão de partida, ar digital bizona, freio de estacionamento eletrônico, banco do motorista elétrico, acabamento interno de couro, teto solar elétrico, faróis de xenônio, controles de estabilidade e tração e airbags do tipo cortina, laterais e de joelho no lado do motorista. A desvantagem diante dos concorrentes é clara: o Cruze LT automático, por exemplo, custa 68 630 reais, com direito a itens encontrados no i30 de 85 000 reais, como bancos de couro, controles de estabilidade e tração e airbags laterais. A tela multimídia com direito a navegador é uma das exclusividades do i30 diante dos rivais. O GPS é de série no Cruze LTZ (de 77 922 reais) e opcional no 308 Feline (por 2000 reais, totalizando 68990 reais).

Equipado com o motor 1.6 16V flex do HB20 e o câmbio automático de seis marchas do Elantra, o i30 revelou na pista bom equilíbrio entre os números de desempenho e consumo. A suspensão é macia, com acerto nitidamente voltado para o conforto. A direção tem assistência elétrica e um botão no volante permite três ajustes de "peso".

Em segundo lugar aparece o Peugeot 308 Allure 2.0, inferior ao i30 no que se refere a dirigibilidade, o 308 superou o rival da Hyundai por causa, principalmente, da melhor relação custo-benefício. Para começar, o Peugeot tem o maior motor da turma: um 2.0 flex de 151/143 cv, ante o 1.6 do i30 (128/122 cv) e o 1.8 do Cruze (144/140cv). O câmbio de quatro marchas, porém, é "menor" que o dos rivais, ambos com transmissão de seis velocidades. Para aumentar a desvantagem, o funcionamento da caixa de marchas do 308 é irregular: vacila tanto nas reduções quanto na passagem de marchas acendentes.

Muito rígida, a suspensão do 308 se mostra desconfortável na buraqueira de São Paulo. A frente baixa e longa raspa com facilidade em lombadas, valetas ou em simples rampas de garagem. A direção com assistência eletro-hidráulica está em sintonia com a suspensão e se mostra um tanto pesada nas manobras.

Com relação ao conteúdo, o 308 tem política semelhante à adotada pela Hyundai. São duas versões com câmbio automático, ambas 2.0: Allure (60 990 reais) e Feline (66 990 reais). Couro, airbags laterais e do tipo cortina, teto panorâmico de vidro, controles de estabilidade e tração são os principais itens do pacote superior. No fim das contas, o 308 custa 14 010 reais menos que o i30 na configuração de entrada e 16 010 reais na topo de linha, já levando em consideração o GPS do Peugeot, seu único opcional.

O sistema de climatização é o destaque positivo da cabine. Desde a versão Allure, o 308 tem ar digital com ajuste individual da temperatura na dianteira e saídas independentes para a traseira.


Em primeiro lugar aparece a superioridade do GM: Chevrolet Cruze LT 1.8


A capacidade do compartimento de bagagem costuma ser uma questão crucial nos hatches médios, afinal eles são feitos para quem precisa do espaço de um sedã, mas busca um carro com estilo mais esportivo. No ranking dos porta-malas, o 308 é o campeão, com 430 litros. Em segundo lugar aparece o Cruze, com 402 litros, e o i30 em terceiro, com apenas 378.

A versão testada foi a LT e com pacote R7H, com câmbio automático, couro e sensor de chuva, o que eleva a conta para 68 630 reais. Há ainda o Cruze LTZ, de 77 922 reais, concorrente das versões topo de linha de i30 e 308. Num primeiro momento, o Cruze automático parece ser 7 640 reais mais caro que o 308 Allure, mas é preciso levar em conta que, mesmo na versão de entrada, a LT, o Chevrolet tem itens que, no Peugeot, só constam na lista do topo de linha, como controles de tração e estabilidade, airbags laterais e couro. Coloque na conta ainda a boa dirigibilidade e entenda por que o Cruze levou o comparativo sem maiores dificuldades. Dono de uma suspensão com calibragem mais próxima da maciez do i30 do que para a rigidez do 308, o Chevrolet tem rodagem suave.

Motor e câmbio se entendem melhor do que o conjunto do 308, mas o powertrain do i30 é mais preciso: não surpreende o motorista com a escolha de uma marcha diferente da que ele espera.

Na pista, o Cruze registrou números de consumo urbano e rodoviário muito próximos dos do 308: respectivamente, 6,5 e 8,6 km/l, ante 6,2 e 8,6 km/l do Peugeot. No fim, vitória do Cruze, com o melhor equilíbrio entre conteúdo, acabamento, espaço, dinâmica e, claro, preço.

Conclusão final:

O i30 teria condições de liderar o comparativo e até o segmento dos hatches médios. O problema é que o preço alto se sobrepõe à sua atualidade, beleza e eficiência. O Cruze é mais caro que o 308. Mas também é mais carro. Carrega um atraente pacote de equipamentos de segurança e oferece ótima dirigibilidade, itens suficientes para virar o jogo e evidenciar a vantagem do GM sobre o Peugeot.



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